Hey Na Na


Por sempre andar
Depois da queda o coice
O trem da juventude
Brasília 5:31
O amor não sabe esperar
Ela disse adeus
Scream Poeetry
Viernes 3 AM
Um dia em provença
Santori Blues

Ficha Técnica
Músicos convidados

heynana

Por sempre andar
(Herbert Vianna)

Por sempre andar, andar
Sem nunca parar
Pequenas coisas vão ficando pra trás

O desejo de aprender
Ficou na segunda escola
O seda da pele
Numa mesa de trabalho
A inocência para amar
Na terceira desilusão
A melodia das palavras
No ruído do avião
O brilho do olhar
Em algum ponto do caminho
A vontade de abraçar
No vício de ficar sozinho
Solitário desde então

Por sempre andar, andar
Sem nunca parar
Pequenas coisas vão ficando pra trás

Tudo  foi se desprenendendo
Levado pelo vento
Eu sou o que chegou ao fim
É assim que eu me apresento
Com o que sobrou de mim

 

Depois da queda, o coice
(Herbert Vianna)

Depois da queda o coice
O selo do castigo
Pra uns só traz a foice
Pra outros traz alívio
Dannçando toda a noite
Bem rente ao precipicio
Depois de tanto açoite
A dor virou teu vício

E levou tuas palavras
Palavrôes são almofadas
Como as que proferem Gil e Brown
No momento em que se dança
Até onde a vista alcança
Já não se nem bem nem mal
And all there is to say is: "Hey, na, na, na!"

Depois da noite o sonho
Na luz de um outro dia
Sem peso algum no bolso
Nenhuma garantia
Sorrindo a contragosto
E a história é repetida
Nas marcas do teu rosto
Nas voltas da sua vida

Que levou tuas palavras
Palavrôes são almofadas
Como as que proferem Gil e Brown
No momento em que se dança
Até onde a vista alcança
Já não se nem bem nem mal
And all there is to say is: "Hey, na, na, na!"

 

O trem da juventude
(Herbert Vianna)

Minha alma é lavada, desencardida
E quem destratou a sua vida foi você
Desamarrada, desimpedida, desarmada
Voa livre pelo munda até escurecer

Quando faz frio perto do mar
Quando não há nuvens no céu
Quando sopra o vento terral de manhã
Vale a pena acordar pra ver

Sempre atrasada, sempre iludida
De que vai voltar à vida que você deixou
O tempos, os homens
As marcas de noites e noites mal vividos
Nada disso te perdoou

Rede de surfistas no mar
Ligados por computador
Novas maravilhas pra se admirar
Não me venha com a velha dor

O trem da juventude é veloz
Quando foi olhar ja passou
Os trilhos do destinos cruzando entre nós
Pela vida, trazendo o novo

 

Brasília 5:31
(Herbert Vianna)

Quartos de hotal são iguais
Dias são iguais
Os aviões são iguais
Meninas iguais
Não há muito que falar sobre o dia
Não há do que reclamar
Tudo caminha
E as horas passam devagar
Num ônibus de linha
Passos no corredor, alguém se aproxima
E uma voz estranha diz: "Bom dia"

Posso pedir os jornais
Pedir o jantar
Ligar pra tantos ramais
Ninguém pra falar
Sobre o vermelho que abre esse dia
Tudo está no lugar que não devia
O mundo sai pra trabalhar
Enquanto eu abro a água fria
Um estranho no espelho
Eu quase nem me conhecia
E uma voz estranha diz:
"Bom dia!"

 

O amor não sabe esperar
(Herbert Vianna)

Sopra o vento leste
E encrespa o mar
Eu ainda te espero chegar

Vem a noite
Cai seu manto escuro devagar
Eu ainda te espero chegar

Não telefone, não mande carta
Não mande alguém me avisar
Naõ vá pra longe não me desaponte
O amor não sabe esperar

Ficar só é a própria escravidão
Ver você é ver na escuridão
E quando o sol sair
Pode te trazer pra mim

Abro a porta, enfeito a casa
Deixo a luz entrar
Eu ainda te espero chegar

Escrevo versos
Rosas e incenso para perfumar
Eu ainda te espero chegar

Estar só é a própria escravidão
Ver você é ver na escuridão
E quando o sol sair
Tudo vai brilhar pra mim

 

Ela disse Adeus
(Herbert Vianna)

Now the deed is done
As you Blink, she gone
Let her get on whit life
Let her have some fun

Ela disse adeus e chorou
(Já sem nenhum sinal de amor)
Ela se vestiu e se olhou
(Sem luxo mas se perfumou)
Lágrimas por ninguém
Só porque é triste o fim
Outro amor se acabou

Ele quis lhe pedir pra ficar
(De nada ia adiantar)
Quis lhe prometer melhorar
(E quem irira acreditar)
Ela não precisa masi de você
Sempre o último a saber

Ela disse adeus
Ela disse adeus

 

Scream Poetry
(Herbert Vianna/ Bi Ribeiro/Chico Science)

Eu posso sentir o que a paixão faz em segundos
Eu posso sentir o que o amor faz depois de anos
Eu gosto de sentar nos telhados
Pra ouvir o que as pessoas dizem ao meu redor
Eu gosto de subir nos telhados
Porque eu consigo ver o mundo melhor

Grite poesias que eu te amarei
Até a minha ida, grite poesias
Que o mundo tem
A palavra que você pode escrever
Grite poesias

 

Viernes 3 AM
(Charly Garcia/ Versão Herbert Vianna)

A febre de um sábado azul
E um domingo sem tristezas
Te esquiza do teu próprio do teu próprio coração
E destrói tuas certezas
E em tuas voz aó um pálido adeus
E o relógio no teu punho marcou as três

O sonho de um céu e de um mar
E de uma vida perigosa
Trocando o amargo pelo mel
E as cinzas pelas rosas
Te faz bem tanto quanto mal
Faz odiar tanto quanto querer demais

Você trocou de tempo e de amor
De musica e de idéias
Tamb´wm trocou de sexo e de Deus
De cor e de bandeiras
Mas em si nada vai mudar
E um sensual abandono virá, e o fim

Então levanta o cano outra vez
E aperta contra a testa
E fecha os olhos e vê
Um céu de primavera
Bang! Bang! Bang! Folhas mortas que caem
Sempre caem
Os que não podem mais se vão

 

Um dia em Provença
(Herbert Vianna/ Thedy Correa)

Agora, bem aí aonde você está
Sozinha, olhando pro mar
Se o mundo parece não se mover
O que posso ser pra você?

Um atalho pra casa, uma folha no vento
O gesto gentil de alguém
Um agasalho quando escurecer
O que eu posso ser pra você?

Se nada anda, tenha paciência
Retribua se alguém te sorri
Cante uma canção pro teu bem-querer
O que eu posso ser pra você?

Um dia em Provença
Perto de Brignoles
O primeiro homen a pisar no sol
Só pra ver
O gelo da dor derreter
O que eu posso ser pra você?
É o que eu quero saber

 

Santori Blues
(Herbert Vianna)

Os barcos são a alegria deste lugar
Toda tarde tem festa
Quando chegam do mar
Os velhos numa mesa
São como uma visão
Bebendo a tarde inteira
Cantando uma canção

Quem não tem amor no mundo
Não vem neste lugar
Quem não vê azul profundo
Não tem mais pra onde olhar
Quem tem medo
Traz no peito o óbolo da precaução
Eu trago um anjo nos braços
E ouro no coração

Izabel
Pense em mim
Nossos dias de sol
Eram assim

 

Ficha Técnica

Produzido e gravado por Chico Neves entre outubro e dezembro de 1997
Percussões gravadas por Eduardo Lyra no estúdio L.A.R. (RJ)
Mixado por Ben Findlay no Real World Studios (Box, Inglaterra) em fevereiro de 1998
Assistente de mixagem: Claire Lewis
Assistente de produção: Pedro Ribeiro
Consultoria Técnica: Beto Carvalho (Digidesingn)
Masterizado no Abbey Road Studios (Londres) por Chris Blair
Coordenaçaõ Geral: José Fortes

Musicos convidados

Dado Villa-Lobos: Guitarra em "Brasília 5:31", "O amor não sabe esperar" e "Um dia em proveça"
Marisa Monte: Voz em "O amor não sabe esperar"
Carlos Malta: Sax Barítono e Flauta Baixo
Jorge Mautner:Voz e violino em "Scream Poetry
Cecília Spyer: Voz em  " Viernes 3 AM"



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