Herbert pelo céu do Rio..

Ainda na infância, o cantor Herbert Vianna quis ser aviador, como seu pai, o Brigadeiro Hermano Vianna. Ao descobrir que era míope, só lhe restou a brincadeira e o sonho. "Eu sempre ganhava aviões de Revell para montar e me divertia com pequenos planadores. Uma vez, voei num caça F-5, Convidado pela FAB. Foi Maravilhoso. Guardo até hoje um certificado", Lembra.

O antigo desejo de pilotar, ele só realizou, de fato, há quatro meses, Morando na barra da tijuca, no Rio, ao lado do clube esportivo de Ultraleve, que abriga pilotos como o jornalista Armando Nogueira e o presidente da Varig, Fernando Pinto, ele viu nas pequenas aeronaves a chance de tirar os pés do chão.
Para surpresa da mulher Lucy, Um dia Herbert anunciou com ar tão grave quanto o de um ás que parte para uma missão, a decisão de aprender a pilotar. "Fui um bom aluno. Surpreendi até os professores. Depois de poucas horas de voô com instrutor, decolei sozinho", garante. Concluído o treinamento ele desembolsou 27.000 reais por um modelo FOX V-5. "Foi a melhor compra que eu já fiz na vida. Quando estou no Rio, sempre arranjo um tempo para voar. É a melhor cidade do mundo para isso, é o maior visual. Nos fins de semana,meu pai me acorda dando rasantes sobre minha casa." Conta o cantor, que empresta o ultraleve para o pai. Seguro,já levou a mulher e o filho Luca para voar. A mais nova, Hope, ainda não estreou.
No começo do ano, Herbert havia tentado também tirar o brevê de piloto de helicoptero. Dois fortes argumentos fizeram-no mudar de idéia. "Durante um vôo na barra ao Galeão, o piloto me deixou manobrar a manche. Fiquei tão empolgado que, no dia seguinte, proucurei um curso especializado, Mas desisti por dois motivos: A Lucy não gostou nem um pouco da idéia e a grana para comprar um helicóptero era alta."

A Aviação e a aventura são paixões que ficam em segundo plano quando entram em confronto com a família Vianna. Mais maduro e pacato, ele explica: "Em 1987, morava sozinho e era muito irresponsável. Tomava ácido e saía andando por aí. Hoje, não faço mais isso. Tenho responsabilidade, a minha família e o meu trabalho".




Retirado da RevistaCARAS

Voltar para Herbert Vianna